Ricardo Grilo

Entrevista: “O voluntariado já é reconhecido a nível nacional como um direito e um dever”

Amélia Pereira, coordenadora do Banco do Voluntariado em Braga, afirmou em entrevista à Habitat, que no primeiro trimestre deste ano a organização registou “mais inscrições do que no ano completo de 2013”. Destacou, ainda, a nova posição conferida ao voluntariado por parte do Estado. “Já está legislado e não estava até há muito pouco tempo”, explicou.

Voluntária há mais de 30 anos, Amélia Pereira acompanha o percurso do Banco do Voluntariado desde a sua inauguração - em 2006 -, e refere que o objetivo destas instituições passa por “preparar as pessoas para ir para o terreno”. Ainda sobre este assunto, considerou: “É preciso ter formação enquanto pessoa. Muitas vezes não é quem tem formação superior que é melhor voluntário”.

O voluntariado empresarial tem sido uma das novas apostas do Banco, um dos setores que mais tem evoluído. Também segundo Amélia Pereira, o principal objetivo das ações voluntárias é combater “o isolamento dos idosos e dos deficientes” e apoiar “as famílias de pessoas portadores de deficiência”.

Quando questionada sobre aquilo que a motivou a torna-se voluntária, Amélia Pereira destacou: “São as experiências. O lidar com o público. Ia ficar muito frustrada se tivesse de ficar fechada num gabinete”.

A coordenadora do Banco do Voluntariado de Braga chama ainda a atenção para a possibilidade dos voluntários criarem “os seus próprios projetos” quando as suas motivações “não se enquadram nos pedidos das entidades”.

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